domingo, junho 29, 2008

O POLVO

Eles aí estão prontos para o assalto ao poder. Os barões e os neo-liberais estão satisfeitos com o ultimo congresso e as eleições directas do PSD. Querem mais do que aquilo que o governo de José Sócrates lhes deu. Manuela Ferreira Leite serve ainda melhor os seus inesgotáveis interesses. Sabem que a sua nova líder não os engana e que em simultâneo consegue credibilizar o partido e seduzir a opinião pública utilizando aquela postura austera e de respeitabilidade falando desde já demagogicamente para as massas e preparando assim a próxima época eleitoral. Não é por acaso que no seu discurso de aclamação pede a suspensão imediata dos projectos relativos às grandes obras publicas como por exemplo, o novo aeroporto de Lisboa e o TGV em benefício de politicas sociais. Ela sabe e, eles também sabem que o povinho se comove ouvindo destas coisas e que esse mesmo povo se esquece que muitas das grandes obras, independentemente da sua utilidade e mais valia, foram mandadas executar ou apoiadas por governos do PSD, alguns deles de que a Sr.ª também fez parte. Diversas auto-estradas, Expo 98, Euro 2004 e o Centro Cultural de Belém são alguns dos exemplos. Obras que foram como sempre suportadas pelo erário publico mas de que necessitaram e com elas muito lucraram algumas entidades privadas que, por interesses óbvios, muitas delas através dos seus donos e gestores, sempre foram apoiantes das politicas do Partido Social Democrata e muito certamente alguns deles ali estiveram militantemente no congresso do ultimo fim de semana aplaudindo entusiasticamente a nova testa de ferro do partido a quem talvez terão dito posteriormente nos bastidores, ou mais tarde nos seus profícuos encontros convívio que, falar para as massas assim está bem mas para se tratar da “massa” já o caso tem que mudar de figura. Mesmo sem ter uma politica e um programa de governo muito distinto que do actual governo socialista, exceptuando-se mais uma ou outra privatização ou outro interesse particular, Manuela Ferreira Leite e a sua gentalha já começaram a trabalhar preparando o seu futuro mas nunca o nosso. Está tudo pronto, a começar pelo tratamento da sua “imagem” na comunicação social, Marcelo Rebelo de Sousa cuidará aos domingos à noite dos tempos de antena na RTP e Pacheco Pereira fará o mesmo na televisão do igualmente militante Pinto Balsemão já para não referir algumas “miudezas falantes” espalhadas por todo o lado. Eles comem tudo.

sábado, junho 21, 2008

POUCO IMPORTANTE

Aconteceu algum desastre nacional com a eliminação da selecção portuguesa do Euro2008? Obviamente que não. Apenas quem vive alienado com o fenómeno futebolístico ou aqueles que olham para o futebol sem o entenderem convenientemente podem sentir hoje um enorme desgosto e não perceber o que realmente se passou com a derrota frente a uma selecção que já foi várias vezes campeã da Europa e do Mundo. Os portugueses deixaram-se arrastar por uma onda de entusiasmo muito alimentada sobretudo, porque lhe dá muito jeito, pela generalidade da comunicação social e pela maioria dos jornalistas que nestas alturas trocam a “camisola” da profissão pela do adepto. A partida da selecção para o Euro, mostrada até à náusea e com recurso a grandes meios técnicos pela totalidade das estações de televisão generalistas, foi exemplar, já para não referir a exaustão do tratamento informativo (?) de que foi alvo o acompanhamento da selecção nos dias seguintes. Pensar assim “não é buscar ao caixote ideológico a alienação, o nacionalismo e outro palavrório da praxe” apanágio das gentes de esquerda como acusa Vasco Pulido Valente numa das suas crónicas no jornal “O Publico”. Pacheco Pereira, que de esquerda apenas tem um braço e uma perna, também fez uma leitura semelhante do acontecimento.Incutiu-se à força na população que éramos os maiores, parecendo até que não iríamos em primeiro lugar, ter que disputar com outras três selecções integradas num mesmo grupo uma passagem aos quartos de final, depois uma meia-final antes de chegar à final desejada e por ultimo ganhá-la para depois então festejar condignamente. Ninguém teve o bom senso de explicar racionalmente a toda esta gente as coisas mais simples que caracterizam o futebol. Não é um caso de vida ou de morte nem tão importante como o “pintam”, são onze contra onze, vence quem mete mais bolas na baliza do adversário, quase todos quando chegam a esta fase são tão bons ou melhores que nós e todos têm o mesmo desejo que é ganhar. A sorte também faz parte do jogo e nem sempre vence o mais forte ou mais habilidoso. Para se ser campeão é preciso ganhar jogo a jogo antes de lá chegar. Os adversários devem ser respeitados e não é por se fazer mais barulho do que os outros que se vence no futebol. Os portugueses lançaram os foguetes quando ainda não havia nada para festejar. Assim custa-lhes mais.

quinta-feira, junho 19, 2008

É DISTO QUE O MEU POVO GOSTA

Pronto, Portugal está para já nos quartos de final do Euro2008 e os portugueses, com a ajuda muito preciosa e pirosa da nossa comunicação social, estão muito felizes. O mesmo não acontece com países como, a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia, o Luxemburgo, a Noruega, a Inglaterra, a Suíça e a Áustria. Que bom seria se tudo se passasse ao contrário, eles a marcarem golos e nós com um razoável grau de desenvolvimento e civilidade. Impossível? Então que venha daí a Alemanha para nós os aviarmos com o Ronaldo e companhia e assim os “tugas”continuarem felizes por mais uma semana.

segunda-feira, junho 16, 2008

A CONFIRMAÇÃO


domingo, junho 15, 2008

O ABANÃO

Bastaram 2 a 3 dias de boicote para o país começar a abanar. Muito já se escreveu sobre as não razões para a atitude dos camionistas e sobretudo sobre as ilegalidades das sua formas de luta. Os camionistas têm tantas razões de queixa como a generalidade dos portugueses e deveriam, tal como os outros, suportar os custos dos aumentos dos combustíveis. A única diferença é a de que a maioria dos cidadãos não tem outro remédio que seja pagar e calar enquanto que as empresas têm a possibilidade de debitar nos seus consumidores os custos de tais aumentos e daí não se compreender à primeira vista os porquês de tanta barulheira. As empresas de camionagem detêm em particular ainda mais um trunfo de peso que é o de recusarem prestar serviços essenciais à vida normal do país. Com a sua paragem o resultado esteve à vista de todos, os combustíveis começaram a falhar nos postos de abastecimento assim como os artigos de variadíssima ordem nas prateleiras dos supermercados e logo, a confusão e o medo começaram a instalar-se.
Enquanto durou a luta dos interesses da camionagem foi curioso acompanhar a opinião expressa por alguns habituais escribas da nossa praça. Os analistas, cronistas, líderes de opinião ou aquilo que se lhes quiser chamar, que com as suas opiniões vão alimentado de forma a garantir a sustentação do sistema que os mantém, começaram a ficar bastante agitados, mais do que o habitual, em relação a outras lutas que menos os perturbam. Desta vez, mesmo apesar dos seus vastos recursos para fazer frente às crises em relação à maioria da população, demonstraram maiores preocupações com a situação despejando toda a sua ira em cima dos representantes dos camionistas reivindicativos quase apelando nas entrelinhas às autoridades e ao governo a utilização urgente e imediata da força para pôr fim ao bloqueio criado. Um exemplo, Pacheco Pereira escreveu: “Impedir a circulação e bloquear estradas é ilegal, organizar piquetes que impedem com violência os camiões de passar é ilegal, e tudo isto é feito diante dos olhos dos agentes da GNR que passivamente assistem não se sabe bem para quê.”
Esta gente não se preopcupou, como seria sua obrigação, de friamente analisarem as profundas e imensas causas de todo o turbilhão que ameaça o seu sistema económico. Sentiu-se agora que simplesmente o que estava em causa era o combustível para encher os depósitos dos seus “popós” e, caso o problema se prolongasse, a comidinha em cima da mesa dos restaurantes apesar de terem o dinheirinho para os pagarem a preços mais elevados. Tal como diria o timoneiro chinês Mao Tsé-tung, o sistema e o modelo que defendem não passa afinal de um “ tigre de papel” que ao mínimo abanão se desmorona facilmente. Este conflito ameaçou agitar o modus vivendi desta gentalha e daí o seu desespero. A procissão ainda agora vai no adro. Quando a crise se tornar ainda mais profunda com consequências talvez dramáticas, não serão os bastante poderosos, cujos seus interesses estes cães de guarda ajudaram a alimentar manipulando de diversas maneiras a opinião pública, que lhes irão valer. Perante explorados e exploradores serão sempre vistos como verdadeira escumalha. Por agora são utilizados como fazendo parte daqueles pobres contratada para arruinar a outra parte dos pobres.
Foi também interessante verificar o comportamento dos partidos da oposição durante a paralisação dos camionistas. O seu silêncio, particularmente no caso do PSD, foi estranhamente e imensamente ensurdecedor. Chegou a pensar-se que toda a classe politica “laranja” se tinha ausentado do país para a Suíça para apoiar a selecção da Holanda que equipa da mesma cor e que está a praticar um excelente futebol. Só depois de desbloqueada a situação pelo governo PS, não interessa por agora saber de que forma e com custos, é que começaram a aparecer algumas vozes do maior partido da oposição a manifestar algumas sentenças criticas pouco ou nada sustentáveis e demagógicas tão só em relação à solução encontrada pelo governo como o fez Aguiar Branco num debate da RTPN. Se Manuela Ferreira Leite e Aguiar Branco são alternativa ao governo de José Sócrates estamos então definitivamente entregues à bicharada.

sábado, junho 14, 2008

MAL TRATADO

O Tratado de Lisboa poderá vir a tornar-se num imenso rolo de papel higiénico para a maioria dos europeus depois do “NÃO” no referendo irlandês. Os políticos da União Europeia tiveram a resposta que merecem. É discutível que uma minoria europeia condicione a aceitação de tal tratado mas essa é a regra do jogo. É certo que também foi a única chamada a pronunciar-se ficando a pairar a dúvida de qual seria a resposta caso todos os países da União optassem por referendar um assunto tão importante para o futuro dos europeus. Os políticos tecnocratas da UE fecharam-se na sua “concha”, procuraram o “arranjinho” receando a opinião da generalidade do povo. Eles lá sabem os porquês. A situação económica dos trabalhadores na Europa degrada-se a cada dia que passa, o desemprego aumenta, os salários não sobem, a flexi-segurança e a precariedade no trabalho fazem parte de uma estratégia que só serve para encher os bolsos de uma minoria que controlam os grandes grupos económicos. Ainda recentemente, os ministros de Trabalho do bloco conseguiram levar à frente uma proposta escandalosa, para não lhe chamar esclavagista, no sentido de ampliar os limites da jornada de trabalho para 65 horas semanais e que deve ser aprovada pelo Parlamento Europeu para entrar em vigor. Um estratagema para evitar o pagamento de horas extraordinárias e nivelar as condições de trabalho por baixo à semelhança dos países terceiro-mundista. Os políticos defensores deste trágico sistema neo-liberal sabem muito bem que estas são muitas das razões que os fazem temer numa qualquer eventual consulta popular das suas politicas e por isso a maioria evitou fazê-lo em relação ao Tratado de Lisboa incluindo o Primeiro Ministro português José Sócrates contrariando até a sua promessa eleitoral. Tinha sido “porreiro pá”, e até terias ficado bem na fotografia se em vez de posares num estilo parolo e vaidosamente ao lado dos poderosos, tivesses cumprido pelo menos esta promessa com a qual terias saído a ganhar, até porque em relação a Portugal, supõe-se que o “SIM” teria grandes hipóteses porque, apesar de tudo, os portugueses continuam a achar ser perigoso confrontar a União Europeia temendo as consequências de tal decisão. Os nossos indígenas sabem, com razão, que não podem contar com a qualidade e a gestão dos nossos políticos preferindo estar sujeitos aos ditames da política económica estrangeira e sobretudo dos fundos comunitários. Portugal não tem politicas e ideias próprias nem condições para trilhar o seu próprio caminho. Portugal prefere estar sempre dependente de alguém que zele por si. Portugueses e restantes europeus ficarão agora a aguardar pelas soluções que os políticos da União hão-de encontrar para dar a volta a este “NÃO” irlandês. Eles lá procurarão com subterfúgios resolver o problema à sua maneira e de forma a fazer prevalecer os seus interesses nem que para tal tenham que ignorar uma vez mais a generalidade da opinião pública. Por este caminho vai ser triste o destino dos europeus.

quarta-feira, junho 11, 2008

O TERROR

O mundo vive dias cada vez mais agitados, a procura de soluções para os grandes problemas e para a abertura da consciência colectiva impunha-se. As televisões tinham a obrigação de ajudar mas pelo contrário, participam em grande na alienação e na elevação da estupidez e da ignorância. Sobretudo as televisões portuguesas, sem excepção…o seu nível é abaixo de tudo.

terça-feira, junho 10, 2008

ADEUS RASPADINHA

O veterinário telefonou-me hoje para dizer que a minha Raspadinha não tem salvação, não reage à medicação, sofre com a falta de ar e que em consequência tenho que tomar uma decisão ou seja, autorizar a injecção mortal. Decisão difícil para quem gosta tanto de um animal.

sábado, junho 07, 2008

CFB, A OBRA É O SEGREDO DO NEGÓCIO

Os chineses estão agora a reconstruir uma daquelas que foi considerada das maiores obras dos caminhos-de-ferro. A linha do Caminho-de-ferro de Benguela que atravessa toda a Republica de Angola entre o porto do Lobito e a Republica Democrática do Congo, ex Zaire, aproximadamente com 1300 km de extensão. Em Novembro de 2001, a concessão de 99 anos do CFB terminou, passando o caminho-de-ferro a pertencer ao estado angolano, assim como todas as infra-estruturas móveis associadas. Em consequência da guerra angolana pós-independência, o CFB ficou praticamente desactivado limitando o seu serviço ao transporte de passageiros entre as cidades do Lobito e Benguela que distam apenas 30Km entre si. Depois de várias tentativas de reconstrução da totalidade da sua circulação, parece que só agora as obras arrancaram em definitivo com o patrocínio da China. Recentemente ficou-se a saber que a antiga estação da cidade de Benguela foi totalmente destruída em consequência da tal reconstrução do CFB. A questão que se coloca é a de saber até que ponto era necessário praticar tal acto numa infoestrutura que talvez as autoridades angolanas deveriam considerar como património nacional e cultural substituindo-a por uma obra feita às “três pancadas”? É quase certo, com mais este negócio ganham os chineses e alguns dirigentes da elite angolana. É lamentável.

sexta-feira, junho 06, 2008

AMAZÓNIA

DIVULGADO A PEDIDO DO BLOGUE DA MERDA

Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um brasileiro dá um 'baile' educadíssimo aos Americanos... Durante um debate numa universidade dos Estados Unidos o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros).·Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta de Cristovam Buarque:·


'De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.·Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também a de tudo o mais que tem importância para a humanidade.·Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não seu preço.·Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono ou de um país.·Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.·Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.·Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.·Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.·Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.·Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro,·Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.·Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.·Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.·Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.·Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro.·Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.·Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.·Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa! '

terça-feira, junho 03, 2008

A ESCOLHA DO DIABO

Até aqui a direita e sobretudo a classe empresarial viram os seus interesses salvaguardados pelas políticas de José Sócrates e como tal tacitamente o apoiaram ao longo deste seu mandato enquanto os seus partidos tradicionais não lhes ofereciam as mínimas garantias graças à falta de credibilidade dos seus dirigentes. Agora o problema está resolvido, Manuela Ferreira Leite inspira-lhes confiança. José Sócrates será abandonado e em desespero irá apelar à ajuda dos mais desfavorecidos e da esquerda portuguesa. Talvez seja tarde, Sócrates nada fez para merecer qualquer voto de confiança, bem pelo contrário.

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  • A MEMÓRIA QUE NÃO SE APAGA