quinta-feira, janeiro 19, 2006

PARVO E PATETA


Não conhecia um tal José Tavares. Esta tarde ouvi-o na rádio. Aproveitei o facto para fazer um exercício e confirmar o resultado. As minhas espectativas não saíram frustadas. Ou seja, mostra-me a tua voz e dir-te-ei quem és. Confesso que ao escutá-lo o homem conseguiu irritar-me pela pose. Pus-me a imaginar o estilo e a pessoa. Calculei ser um individuo pedante, muito convencido e com ar bastante parolo. Quem é e de que falava então este homem? Trata-se de um ex-coordenador do Plano Tecnológico e falava hoje numa mesa redonda organizada pelo “The Economist” e onde estava também presente o nosso Primeiro Ministro. Defendia a entrada em Portugal do MIT-Massachusetts Institute of Technology . Não interessa para o caso as vantagens ou desvantagens do projecto apresentado pela Universidade americana (o projecto MIT prevê o relacionamento estreito entre universidades e empresas, com investigação aplicada, que pressupõe a instalação em Portugal de um pólo de investigação e formação de pós-graduados.) Pois este Tavares que mais tarde o vi pela primeira primeira vez na televisão, não me enganou quanto à sua postura e arrogância quando questionava José Sócrates como que fazendo-lhe um ultimatum ao mesmo tempo que lançava acusações de boicote ao projecto por um ministro do actual governo mas sem o nomear. O homem que no passado enquanto responsável pela coordenação do Plano Tecnológico começou a tratar deste assunto com a referida Universidade viria a afastar-se da coordenação por dissidências com o Ministro Mariano Gago que lá viu as suas razões, não sei se bem ou mal, em não avançar para já com o projecto. O senhor decidiu então demitir-se e hoje perante os órgãos de informação tentou encostar à parede o Primeiro Ministro em termos muito pouco correctos e malcriados no estilo, -diga lá e já aqui se o governo português está interessado nesta coisa ou não? Tipo, ou sim ou sopas? Honra seja feita à resposta curta e concisa que José Sócrates deu a todo aquele disparatado e pomposo discurso de merda, respondendo-lhe que não é um funcionário público que irá decidir o futuro deste projecto e o governo é que entenderá a altura adequada para tomar uma decisão sobre o assunto. Ponto final, não lhe deu mais conversa, apesar de ter muita vontade de lhe perguntar directamente, -Oh seu cara de cu, e se fosses para o caralho mais a merda da tua conversa e da tua figura ridícula?

2 Comments:

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