DIANA, ASSASSINADA PELO POVO
10 anos depois de morrer num trágico acidente de automóvel, afinal como tantos outros acidentes de automóvel, Diana ainda “vive” e sustenta um pouco certa comunicação social e não só a “cor-de-rosa”. Como era jovem, bonita e popular há que “alimentar” o mito. O povo adora mitos. O próprio povo que primeiro os mata. Aquele povo que devora a imprensa, a literatura e os programas de rádio e televisão que perseguem e mostram a vida privada de figuras publicas. Diana morreu porque a comunicação social correu atrás dela quando esta fugia dos “paparazzi” e não queria na altura mostrar-se, desejava tão só estar com quem mais queria naquela noite. Os “caçadores” por outro lado procuravam estar em todos os locais por onde a “presa” pudesse pairar. Era espectacular nos dias seguintes mostrar ao povo o resultado das contínuas “caçadas” que o mesmo povo pagaria para devorar. Como a avidez de todos a matou procurou-se de seguida criar o mistério. Para alimentar o tal mito, dizem agora que Diana talvez tenha sido assassinada. Pois foi mas não por alguém misterioso. Foi por esse mesmo povo que exigia saber tudo acerca dela. Nenhum assassino engendra um plano de uns tipos a perseguir de moto um automóvel à espera que o motorista vá com sedativos e álcool no sangue, perca o controlo do carro, tenha um acidente e morram todos os seus ocupantes. Os assassinos de Diana fazem agora o que faz em principio qualquer outro assassino. Enquanto tenta escapar, consulta na comunicação social os relatos mais diversos do crime por ele próprio cometido à espera que não o descubram ou que as investigações se enganem e culpem um outro qualquer. E se calhar até continua a divertir-se.
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