domingo, outubro 17, 2010

A PEN DA RUÍNA


Já se conhece o Orçamento para 2011. Resta-nos aguardar pela sua previsível aprovação na Assembleia da Republica. As ordens de Bruxelas, de Ângela Merkl, de Durão Barroso, do Banco Central Europeu, do Fundo Monetário Internacional, dos nossos ex-presidentes da República, dos nossos banqueiros e dos empresários portugueses, ordenaram em primeiro lugar ao governo de José Sócrates que tomasse medidas em termos de austeridade e, depois da ordem cumprida, pressionaram escandalosa e vergonhosamente o maior partido da oposição a ter que viabilizar o dito.


Quando todos consideram tratar-se de um mau Orçamento é absolutamente incrível que nos venham dizer ser fundamental a sua aprovação. Afirmam ainda convictamente, ou a aprovação ou em alternativa a desgraça para Portugal. Impõe-se então perguntar, como é que um Orçamento que é mau logo à partida mesmo assim se apele tanto à sua viabilização? Só há uma resposta para tamanho disparate, perante a falta de ideia para outro tipo de soluções a conclusão é a de que o país está perdido.


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