sexta-feira, maio 05, 2006

REFORME-SE EM CONDIÇÕES

Como o assunto está na "baila" fui aos arquivos buscar um texto escrito há práticamente um ano no blog (www.naoseaguenta.blog.sapo.pt).
Eles mexem mexem mas quanto mais mexem mais o cheiro se torna nauseabundo. Pensar e decidir sobre as reformas é decidir sobre o futuro. O que se pensa e se decide é um futuro negro para a maioria e bastante risonha para os previligiados de sempre.Qual deveria ser o conceito de reforma? Tão simples como isto: UM MEIO FINANCEIRO DE SUBSISTÊNCIA JUSTO E TRANQUILIZADOR QUANDO ATINGIDA A ADEQUADA IDADE PARA SE DESCANSAR. Nada disto passa pela cabeça dos pensadores e legisladores, ou melhor ainda, até passa e por isso as suas decisões são tomadas em proveito próprio.Se tudo não fosse pensado egoísticamente o estado previdência estaria assegurado e de boa saúde. NÃO HÁ RAZÃO QUE JUSTIFIQUE QUE O VALOR DA REFORMA DE UM QUALQUER CIDADÃO SEJA QUASE SEMELHANTE AO SEU ORDENADO AUFERIDO DURANTE A SUA VIDA PROFISSIONAL. Mesmo que seja garantida por empresas privadas. Estas poderiam canalizar essas verbas para outro tipo de investimentos como por exemplo a criação de mais emprego ou de melhores condições de trabalho e o consequente aumento de produtividade. Um indivíduo que aufere ordenados superiores a 10000 euros/mês ao longo da vida, garante ele próprio o seu futuro quer através da poupança ou de outros investimentos e por isso chegada a idade da reforma não é justo que continue a arrecadar tal valor. ASSIM, SERIA JUSTO ESTABELECER TABELAS DE REFORMA ADEQUADAS. ENCONTRAR 3 A 5 VALORES CONFORME A ACTIVIDADE PROFISSIONAL E OS ORDENADOS AUFERIDOS AO LONGO DA VIDA. Não há razão alguma que justifique que hoje em dia um cidadão em Portugal tenha uma reforma superior por exemplo aos 7500 euros (e são muitos) nem sequer inferior ao ordenado minímo nacional (muitos mais). Questiono mesmo se uma determinada personalidade que aufira ordenados superiores a 25000 euros/mês tenha direito à respectiva reforma, venha ela de onde vier. AS REFORMAS SÃO PARA SER ATRIBUÍDAS QUANDO ATINGIDA A IDADE ESTIPULADA POR LEI E SÓ QUANDO O CIDADÃO DEIXA DE EXERCER QUALQUER ACTIVIDADE PROFISSIONAL REMUNERATÓRIA. Se por qualquer razão um indivíduo pretender trabalhar após a atribuição da sua reforma, esta deveria ser de imediato suspensa até que ele terminasse o seu trabalho. Se a remuneração for inferior ao valor da reforma deveria então fazer-se um encontro de verbas. Parece simples não é? Pois é mas eles não querem e como não querem, no futuro não haverá reformas mas continuará a haver gente muito bem colocada na vida. O ESTADO PREVIDÊNCIA VAI MESMO FALIR MAS "ELES"...NÃO.

2 Comments:

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Anonymous Anónimo said...

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