LUTEMOS PELA DIÁRIA
Os sindicatos e mesmo todos os trabalhadores independentes deveriam apresentar uma proposta revolucionária e negociar com todos os parceiros sociais a implementação do salário diário em vez do ordenado mensal.
Se os portugueses fizessem contas e recebessem ao fim do dia abririam os olhos e jamais trabalhariam nas condições que o fazem. Imagine-se o “ar” de um trabalhador que aufere o ordenado mínimo se ao fim de um dia intenso e duro de trabalho ele recebesse da entidade patronal o seu ordenado a dividir por 30. Experimente-se por exemplo dividir 500 por 30. Dá a módica quantia de 16,6 euros. Desta quantia tem que se retirar o valor correspondente à alimentação, aos transportes, aos descontos para impostos, à educação dos filhos e à renda ou ao empréstimo da casa. Mais do que 16 Euros faz por dia qualquer arrumador de automóveis. Trabalho? Trabalhem os patrões, diriam os trabalhadores ao fim do dia.
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