sábado, janeiro 20, 2007

À BEIRA DO FIM


Esta semana reputados cientistas americanos, face à conjuntura internacional em termos políticos e de armamento nuclear, concluíram que o mundo está provavelmente muito próximo do apocalipse. Estados Unidos, Rússia, Israel, França, Reino Unido, China, Índia, Paquistão, China e com o Irão a caminho, não há Tratado de Não-Proliferação Nuclear que resista à pandemia.
Desde o fim do “aparttheid” que a África do Sul foi o único país do mundo que já possuiu armas nucleares e que no entanto desistiu delas. A Rússia é apontada como sendo o alvo mais fácil para o roubo de armas nucleares por parte de terroristas, já que tem plutónio e urânio enriquecido espalhado por vários armazéns no seu território.Quer o culto religioso japonês, Aum Shinrikyo, quer os Talibãs, tentaram, sem sucesso, subornar cientistas russos para que estes lhes facultassem conhecimentos nucleares. No entanto ninguém nos garante que será sempre assim. Os EUA têm, actualmente, 480 bombas nucleares na Europa espalhadas pelo Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda e Turquia. George W. Bush pediu, ao Congresso a aprovação de um orçamento de 8,5 milhões de dólares em 2006, para o desenvolvimento de “bunker-busters”, armas nucleares de penetração de solo. Os EUA são, até à data, o único país a ter usado armas nucleares contra outro Estado.
Alguns países acham-se no direito de decidir os que podem ou não produzir aquele tipo de armamento em vez de procurarem em conjunto com todas as outras nações e, de uma vez por todas, reduzir a zero os seus arsenais nucleares. Mas há alguém que medite ou viva preocupado com a actual situação? O mal foi ter existido o primeiro que, por ironia do destino e por muito rico que seja, também muito provavelmente não escapará ao fim.

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