domingo, agosto 27, 2006

NADA SE APROVEITA

Os pobres são a tragédia, os ricos o drama e a classe média o verdadeiro horror.
O mundo está podre.

quarta-feira, agosto 23, 2006

TÃO DIFERENTES


O verão de 2006 está cada vez mais em brasa mas o quente de 1975 tinha muito mais graça.

sexta-feira, agosto 18, 2006

EXTRAORDINÁRIOS

“A prestação de horas extraordinárias no Estado passa a ter um limite máximo anual de 100 horas, em vez das actuais 120.”
Cá está mais uma lei terceiro mundista criada por quem não sabe como governar e se sente de cabeça perdida. Vai daí, “toca a disparar” em todos os sentidos e não interessa saber quem está à frente.
Que se saiba, a prestação de horas extraordinárias é para ser feita quando necessário. Logo, deveriam ser unicamente os gestores a analisar e a responsabilizarem-se pela necessidade de trabalho extraordinário. Das duas uma, ou não se fazem porque não são precisas ou se fazem as estritamente necessárias para que não se prejudique o serviço que se presta. Além disso cada coisa no seu lugar, há que saber distinguir entre a importância de cada serviço, (uma qualquer tarefa de arquivamento de papéis é capaz de não ser tão importante como por exemplo, a prestação de um serviço médico). A lei inventada pelas cabeças inteligentes dos nossos governantes mete tudo no mesmo saco, é fácil e poupam-se milhões. Transparece a ideia que as horas extraordinárias funcionam como um qualquer subsídio e que, dada a crise económica, há que reduzir tal subsídio de 120 para 100. É assim que eles pensam e governam uma república de bananas.

segunda-feira, agosto 14, 2006

MATAR ATÉ DAR

Sob a égide do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Governo israelita e o Hezbollah, chegaram a acordo para um cessar-fogo que deverá entrar em vigor praticamente 20 horas após esta decisão.
Num caso de guerra em que já se matou centenas de inocentes e se destruiu comunidades e depois de ambos os lados entenderem que devem parar, não se consegue perceber porque é que uma medida destas tão importante não tem efeitos imediatos. Entretanto aos dois beligerantes permite-se que enquanto o prazo estipulado não chega se prossiga com a chacina. Expliquem-me como se eu fosse muito muito muito burro.

sexta-feira, agosto 11, 2006

HÁ AGULHA NO PALHEIRO

O nosso primeiro lá foi até ao Brasil na expectativa de trazer grandes negócios para Portugal como o de fabrico de jactos brasileiros. Não conseguiu mas nem tudo foi mau. Assinou um acordo envolvendo a Galp e a Petrobrás para a pesquisa de petróleo na nossa costa com custos que vão rondar os 5 milhões de euros. Ouro negro no mar português sempre foi o nosso D. Sebastião. O que este Sócrates faz para tentar brilhar.

quarta-feira, agosto 09, 2006

O REBANHO

Segundo uma sondagem de iniciativa do jornal “Público”, 63% dos portugueses é contra a participação de Portugal numa eventual missão das Nações Unidas no Líbano. O resultado não seria de espantar tendo em conta o espírito egoísta que sempre caracterizou o povo português. O que mais surpreende é que, a este tipo de sondagens via Internet, costuma responder gente mais letrada e mais informada em relação à maioria dos portugueses, logo, seria de esperar que estes tivessem uma visão mais ampla e mais preocupada em relação aos grandes temas da humanidade. Puro engano, quer sejam eles analfabetos ou intelectuais, informados ou ignorantes, o povo português demonstrou sempre ser mais interesseiro preocupando-se apenas com o seu próprio umbigo. Se Portugal fosse alvo de bombardeamentos a partir de um país vizinho e que dai resultasse a morte de centenas de inocentes, toda esta gente seria a primeira a solicitar a ajuda das Nações Unidas.

terça-feira, agosto 08, 2006

A LEI DO "OU VAI OU RACHA"

Foi ontem promulgada a LEI DA PARIDADE. Não se percebe a que propósito é necessário criar uma lei própria para que as mulheres venham a ter assento na Assembleia da República obrigando os partidos a inscrever uma determinada percentagem de mulheres nas suas listas. Fica-se com a sensação que no fundo, esta é afinal uma lei discriminatória para com elas pois não são inscritas e eleitas por mérito próprio mas apenas porque uma lei obriga a tal ainda com a agravante de esta lei ter sido criada por homens na sua maioria. Se eu fosse mulher nunca aceitaria tal coisa. As mulheres, a pouco e pouco têm assumido o seu papel naturalmente em consequência do próprio desenvolvimento das sociedades. A título de exemplo, trabalho num local em que uma grande maioria dos seus trabalhadores são mulheres e nunca foi imposto à empresa qualquer obrigação nesse sentido. A competência e o mérito devem ser, em princípio, a regra a imperar. Não tardará que no futuro se crie também uma LEI DA PARIDADE em relação aos negros, aos homossexuais, aos deficientes e por aí fora. É apenas necessário que os políticos criem condições para que qualquer pessoa não seja discriminada, para que a cultura e a educação se desenvolvam. Se o fizerem as coisas acontecerão naturalmente.

quinta-feira, agosto 03, 2006

GRANDES CARAS

Surgiu no mercado um novo blog alternativo. A autoria é do grande Pablo Pichasso. Está AQUI. Nunca queira lá ver a sua.

PORUTUGAL DOS PEQUENINOS

Temos muitos jornais, estações de rádio e televisão mas a nossa informação é bastante deficiente. Era de esperar, as empresas de comunicação social no intuito de poupar uns “cobres” e de a controlar a seu bel-prazer, dispensaram dos seus quadros os profissionais mais experientes por serem mais caros e exigentes e entregou a responsabilidade da informação a gente mais nova muitos dos quais ainda na fase de estagio.
Um exemplo, há dias ocorreu numa estação ferroviária da Índia um atentado que vitimou cerca de 200 pessoas. Esta notícia apareceu em terceiro lugar no alinhamento do Telejornal. Pergunto, e se este atentado tivesse ocorrido nos Estados Unidos ou aqui ao lado na vizinha Espanha? Quantos directos, quantas interrupções de emissão para directos especiais não seriam feitos? Para os editores ou directores de informação ou os indianos não são gente como os ocidentais ou então a nossa visão do mundo é bastante limitativa. Consequências da nossa maneira de estar no passado recente quando se apregoava a politica do “orgulhosamente sós”.

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  • A MEMÓRIA QUE NÃO SE APAGA