terça-feira, outubro 26, 2010

NO CU DA EUROPA


SEM RUMO

Portugal está sem rumo, Portugal vai com as outras. Entenda-se outras como o conjunto dos países da União Europeia. A Europa abandonou a sua tradição política, a de organização de uma sociedade desenvolvida, democrática e justa, resume-se agora a uma agremiação económica. Quando se fala de economia fala-se de negócios e nestes vence quem é mais forte ou mais rico. Por culpa própria Portugal é fraco e pobre em quase todos os domínios.

A ILUSÃO

Por um bom número de razões foi-nos benéfica a adesão de Portugal à CEE. Estávamos atrasados, recebemos ajudas económicas para nos desenvolvermos e juntámo-nos aos grandes da Europa e à sua experiência em termos de organização. Passámos a fazer parte de uma comunidade forte tanto política como economicamente. Portugal que até aí dificilmente se governava e se desenvolvia achou que graças à nossa aproximação e adesão ao grupo dos mais ricos da Europa nos livraria eternamente da responsabilidade. Ficou a contar eternamente com o ovo no dito da galinha.

A FESTANÇA

Portugal deitou-se a dormir descansadamente e confiante na governação dos seus responsáveis enquanto o mundo global dos negócios, como é seu timbre, não pregou olho e se foi transformando com a grande ajuda de políticas económicas e estruturais sedimentadas por um actor de segundo plano de Hollywood que virou presidente da Grande Potência mundial e pela Dama de Ferro, a primeira ministra britânica Margaret Tatcher. Prestou-se pouca atenção às consequências dos caminhos traçados pelos seguidores daquela gente que viram a partir daí a grande oportunidade para a expansão de negócios não controlados e pouco claros. Entretanto por cá, os nossos governantes entretiveram-se num autêntico regabofe, organizaram feiras e festas, gastaram à vontade, usurparam onde era possível, distribuíram prendas entre si, embebedaram-se na vida fausta ao ponto de desprezarem as suas funções para as quais foram designados. Impunha-se-lhes competência, responsabilidade, capacidade de gestão do bem público, poder de organização qualidades de liderança e sobretudo visão estratégica. Cagaram para tudo isso. Chegados à hora do aperto como não reúnem nenhum daqueles atributos, no meio da grande confusão e sem ideias alternativas, limitam-se a receber ordens da sua hierarquia e no imediato pô-las em prática receosos dos castigos que daí poderão advir caso não se comportem como ditam os poderosos. Perdida a oportunidade do passado agora nem tempo lhes dão para que raciocinem, diga-se também que de pouco lhes valeria tal a sua incompetência, ignorância e promiscuidade. O seu nível é de tal forma tão baixo que na eventualidade de uma segunda oportunidade voltariam a cometer as mesmas atrocidades, não governando mas governando-se como sempre o fizeram.

AS CINTURADAS

Portugal enriqueceu com a sua entrada na Comunidade Europeia, Portugal vai empobrecer com a sua permanência na União Europeia porque a própria Europa também ela está a apodrecer. Os países mais ricos impõem as regras e estas são nefastas para aqueles que são mais pobres. Os tecnocratas da política europeia embrulhados numa cumplicidade com o poder financeiro ordenam o aperto do cinto mesmo àqueles que não têm sequer cinto e pouco têm de cintura. As ordens são de austeridade, cortes em direitos adquiridos, ordenados baixos, aumento de desemprego, medo e mais grave de que tudo, políticas financeiras no intuito de não permitir aos países em maiores dificuldades mais investimentos no sentido do desenvolvimento. As consequências são a recessão e a degradação rumo a mais miséria. Vem agora a depressão porque não é a austeridade que assusta as populações mas é sobretudo a falta de esperança no futuro.

O SUFOCO

Os novos tempos apontam para que a própria União Europeia, mantendo à frente dos seus destinos a actual classe dirigente e as actuais políticas, corre o risco de se desmembrar por completo. Quando a crise é global é tempo do safe-se quem puder. Os países mais ricos não vão querer ajudar e os mais pobres não vão aguentar estar eternamente subjugados, pelo menos aqueles com mais tradições democráticas e revolucionárias. Diz-nos a história que sempre que assim aconteceu foram inevitáveis as convulsões que resultaram em mudanças radicais nos paradigmas. A União Europeia sufoca e não será eterna nos moldes actuais. Historicamente o seu fim está próximo, mais do que muitos “especialistas” possam calcular. É deveras complicado pensar até nas consequências do grande desastre quase certo. Vai certamente ser demasiado duro para não dizer catastrófico para as gerações de agora e para as futuras mais próximas.

O MONOPÓLIO

Há forças poderosas que ditam as regras e estas não são mais do que a asfixia dos mais fracos. Consoante a resistência de cada um, dela dependerá mais ou menos a sua sobrevivência. Na hora do desmembramento, individualmente cada país seguirá o seu caminho. Os que melhor se prepararam mais aptos estarão para enfrentar os desafios do futuro. Do conjunto dos mais fracos seguirão em frente aqueles que mais cedo forem capazes de perceber que o caminho não é único e muito menos este que lhe gritam aos ouvidos e o querem impor. Os fortes da União Europeia não querem distribuir, querem restringir direitos, debitar facturas a qualquer custo para alimentar cliques e sociedades anónimas sedentas sempre de mais e mais independentemente dos seus lucros avultados e ainda limitar os investimentos e consequente progresso dos mais fracos. Quando uma União Europeia que reúne vários países com uma imensidão histórica, é sobretudo mais dirigida pelos ditames de uma instituição bancária como o Banco Central Europeu do que por uma instituição política com obrigações de zelar pela justiça, bem-estar, paz e desenvolvimento, ela deixa de ser uma união social de culturas e povos para passar a existir como grupo de clientes sujeitos a um monopólio. Quanto mais cedo os mais fracos forem capazes de dizer, NÃO, não queremos jogar monopólio, mais hipóteses terão de se salvar da bancarrota e da falência. Sair a tempo pode significar a salvação. A decisão não é fácil, é preciso estratégia, coragem, trabalho, sacrifício e reestruturar-se com vista a rentabilizar todo o seu potencial e riqueza naturais, mobilizar e responsabilizar, investir em formação, justiça e educação e ir aprendendo a viver com aquilo que se tem, apostar no que realmente nos é mais importante e comum à generalidade de todos e não só de alguns.

NEGÓCIOS À PARTE

É preciso que se perceba que muitos países democráticos se desenvolveram sem que forçosamente tivessem que pertencer a uma qualquer união. Têm resistido traçando o seu próprio caminho apesar de igualmente terem que enfrentar a tal globalização económica, a concorrência dos chamados países emergentes, muitos destes sujeitos a fortes ditaduras e nos quais se regista a maior ausência no respeito pelos mais elementares direitos humanos.

O futuro definirá quem melhor e mais cedo sobreviverá ao caos europeu. Serão certamente os mais bem preparados e com melhor poder de organização. São eles próprios que, antecipando as consequências do desastre, serão os primeiros com coragem a romper com o actual estado da situação.

O TITANIC

Perante tão grave cenário que futuro está reservado para Portugal e para os portugueses? O fado de sempre, resignação, obediência e servilismo na esperança de que haverá sempre alguém que nos salvará e tomará conta de nós. Portugal nunca romperá com coisa alguma e em relação à União Europeia ser-lhe-á sempre fiel até ela se desfazer por completo e não haver mais espaço para a esmola. Sobretudo porque Portugal não tem classe dirigente capaz de ser superior. Estamos eternamente condenados a viver com a peste que nos assola. Coitados dos portugueses.

domingo, outubro 24, 2010

SEMELHANTES PROBLEMAS DIFERENTES SOLUÇÕES

A crise que abala grande parte dos países da União Europeia, apesar de causas comuns com mais ou menos incompetência, traz graves consequências à maioria dos cidadãos europeus. Contudo existem diferenças na procura de soluções levadas a efeito por cada um dos países. É civilizacional e cultural a forma de encarar os problemas. Registe-se o seguinte exemplo, os maiores cortes do Orçamento de Estado em Portugal centram-se na Saúde e na Educação, cerca de 11%, enquanto em Inglaterra relativamente as estas duas áreas fundamentais ao bem-estar e ao desenvolvimento dos países, na Saúde prevê-se um reforço de dois mil milhões de libras até 2015 e na Educação as escolas vêm o seu orçamento subir de 35 para 39 mil milhões de libras. Por alguma razão há uns mais pequenos que outros.


ALTA VELOCIDADE


José Sócrates é exímio no aproveitamento de qualquer sinal positivo da economia portuguesa quer eles sejam projetados por entidades qualificadas ou quando qualquer investidor estrangeiro escolhe Portugal na procura expansionista dos seus negócios como aconteceu esta semana em relação à EasyJect. No entanto, o Primeiro Ministro português deixou passar ao lado mais um dos tais sinais demonstrativos de que nem tudo vai assim tão mal como apregoam os mensageiros da desgraça.

Mais 4% de automóveis de luxo vendidos em Portugal nos primeiros nove meses de 2010, em comparação com o mesmo período do ano passado.

São estes os últimos dados da Associação de Automóveis de Portugal (ACAP), que mostram que entre janeiro e setembro deste ano foram vendidos 614 carros de luxo em Portugal.

Em casos como a Jaguar e a Lamborghini, as vendas quase duplicaram nesse mesmo período. No primeiro caso, a marca vendeu mais 144% nesse espaço de tempo do que no período homólogo de 2009. A Porsche registou o maior crescimento, ficando perto dos 100%.

Os dados da ACAP coincidem com os das Finanças, que revelam um crescimento de 30% nas receitas com o Imposto sobre Veículos.

Os conselheiros e assessores de Sócrates andam distraídos, aqui está uma notícia conveniente à propaganda e eles não deram por ela. Sócrates devia despedi-los já a grande velocidade. Imagine-se o que se pouparia só em ordenados e regalias de que gozam tão influentes figuras. Daria para mais alguns portugueses que estão atrapalhados com a crise adquirirem também uma bela máquina.

domingo, outubro 17, 2010

A PEN DA RUÍNA


Já se conhece o Orçamento para 2011. Resta-nos aguardar pela sua previsível aprovação na Assembleia da Republica. As ordens de Bruxelas, de Ângela Merkl, de Durão Barroso, do Banco Central Europeu, do Fundo Monetário Internacional, dos nossos ex-presidentes da República, dos nossos banqueiros e dos empresários portugueses, ordenaram em primeiro lugar ao governo de José Sócrates que tomasse medidas em termos de austeridade e, depois da ordem cumprida, pressionaram escandalosa e vergonhosamente o maior partido da oposição a ter que viabilizar o dito.


Quando todos consideram tratar-se de um mau Orçamento é absolutamente incrível que nos venham dizer ser fundamental a sua aprovação. Afirmam ainda convictamente, ou a aprovação ou em alternativa a desgraça para Portugal. Impõe-se então perguntar, como é que um Orçamento que é mau logo à partida mesmo assim se apele tanto à sua viabilização? Só há uma resposta para tamanho disparate, perante a falta de ideia para outro tipo de soluções a conclusão é a de que o país está perdido.


domingo, outubro 10, 2010

PANFLETOS DE COMUNICAÇÃO

Já lá vão os tempos em que o público respeitava e acreditava no jornalismo. De uma maneira geral os jornalistas eram de uma classe respeitada e constituída na sua maioria por intelectuais que optaram pela profissão por gosto e dedicação. Hoje em dia os órgãos de informação e as suas redacções massificaram-se. Graças ao carácter nobre que o jornalismo foi assumindo ao longo dos anos, à sua visibilidade, influência e poder, à criação de cursos superiores relacionados nas universidades, os jovens viram aqui outras saídas profissionais para as suas vidas. Os grupos económicos, também eles, descobriram o filão do qual podem extrair alguns dividendos, para além dos financeiros, sobretudo os de influência junto de outros órgãos de poder.



Não há temática que não tenha ligado a ela um qualquer órgão de comunicação reconhecido como fazendo parte da actividade jornalística. Com a sua enorme propagação começou a ser mais difícil a verificação pelo público e pelas entidades competentes do cumprimento das regras mais elementares do jornalismo. Aos poucos a sua actividade digamos que se foi abandalhando. A táctica implementada pelos interessados no fenómeno foi inteligente e simples. Dispensaram-se os jornalistas com mais idade, maior experiência, mais exigentes, reivindicativos e rigorosos na sua função, a alguns acenaram-lhes com cargos de diversos tipos com alguma importância e razoavelmente bem remunerados ou, pura e simplesmente reformaram-nos facultando-lhes uma ou outra regalia úteis ao seu presente e futuro, em suma, acomodaram a sua grande maioria. Os novos proprietários dos órgãos de informação, para assegurar os objectivos traçados pelas suas empresas de comunicação social, abriram as portas aos jovens saídos recentemente das universidades mas, não só, também a alguns amigos muitos deles sem qualquer tipo de preparação e formação, combinaram com eles contratos precários ou descartáveis ficando assim estes sujeitos a todo o tipo de controlo dos “bosses”.



Chegados a este ponto, em que o jornalismo já pouco investiga interesses instalados com a independência e o rigor necessários, quase que seria de repensar se ele próprio não deveria começar a ser investigado e denunciado em termos de comportamento. Felizmente que há alguém que o vai fazendo através das novas tecnologias que por exemplo a internet vai possibilitando ou, mesmo através da literatura sem que no entanto estes consigam chegar ao grande público.



Os resultados da degradação estão à vista. Apesar da grande variedade de órgãos de comunicação social parece que todos caminham em sentido único, conquista de audiências a todo custo, receitas publicitárias, fomento de tráfico de influências, manipulação e mais grave ainda, desprezando já as regras mais básicas de uma democracia pluralista. Em alturas de crise económica mais se notam os seus propósitos e interesses particulares. Os “cães de guarda” do “mainstream” estão ferozmente à solta e são demasiado perigosos.


Os tempos actuais deveriam-nos fazer repensar o assunto, a bem do público, da democracia, do futuro e do desenvolvimento. Um jornalismo de referência precisaria de rigor e de grande poder financeiro para conseguir exercer a sua verdadeira função, sujeito a uma entidade abrangente e supra independente dos poderes económicos e políticos. Utopia? Talvez mas, ela nunca nos foi prejudicial ao contrário do que vamos lendo, ouvindo e vendo.

NÃO SE IMPORTA?

Já nem sequer vale a pena comentar a falta de isenção e pluralismo que grassa nas nossas televisões em termos de comentário político e económico. Quem está minimamente informado limita-se apenas a ouvi-los só para conhecer até onde vai o descaramento da maioria dos comentadores actuais. Perante este cenário, o público começa a crer que o caminho preconizado por estes “entendidos” na matéria é de sentido único. Falta-nos só conhecer o tipo de dividendos que esta gente colherá no futuro. Cá estaremos para ver.

Na última emissão de a “A Hora de Fecho” da RTPN, um dos jornalistas convidados era David Dinis editor de política do Diário de Notícias. A propósito da actualidade da semana, as Comemorações Oficiais dos 100 anos da República e a inauguração da Fundação Champalimaud, o jornalista no seu comentário enviesado, para além de querer destacar mais em termos de importância a inauguração da Fundação como projecto de futuro para o país do que o Centenário da República, direito de opinião que lhe assiste, não foi no entanto rigoroso e consequentemente errou ao afirmar que na inauguração marcaram presença todas as importantes forças políticas ao contrário do que aconteceu na Praça do Município.

Nas cerimónias do Município, apesar da ausência dos líderes do PSD e CDS, estiveram representadas todas as forças políticas com assento na Assembleia da República enquanto na inauguração da Fundação Champalimaud estiveram, o Presidente da República, o Primeiro-ministro e o líder do PSD Pedro Passos Coelho. Ou seja, o jornalista David Dinis do Diário de Notícias talvez não se apercebendo do seu preconceituoso comentário só já considera como representantes do povo português, o Presidente da República, o governo do PS e os partidos da oposição à direita deste. Tudo o resto devem ser resquícios da democracia a que não se deve dar grande importância. Escapa-se-lhes este tipo de pormenores tal a cegueira. O David Dinis tem também o direito de pensar assim mas há a referir que os telespectadores têm igualmente direitos, o de serem devidamente informados com rigor e isenção quando se trata de análise jornalística como é no caso desta emissão. Já não exigimos independência no seu comentário mas, nos dados e nos factos, sejam honestos.

terça-feira, outubro 05, 2010

A VERDADE DOS TONTOS


A crise não se limita apenas a ser económica, de momento a mais visível porque praticamente só os economistas e os senhores da finança são os detentores das grafonolas dos nossos tempos. Por agora coloquemos de lado as crises civilizacional, cultural ou de valores. A estas sucedem-se mais outras. A destacar ultimamente as crises de consciência e de memória.

Os tontos andam à solta sem que ninguém os trate ou lhes diga mesmo, “cuidado aquele tipo está com o cérebro gravemente danificado”. Estes tontos têm uma particularidade específica, querem eles, os tontos, fazer dos outros tolos.

Há gente para quem o país só tem seis meses de existência, pensam os tontos radicais, os tontos mais moderados são até capazes de estender o prazo à totalidade dos anos de governação de José Sócrates ou mesmo a todos os anos de governação socialista pós 25 de Abril não esquecendo o período do PREC, este o mais negro da nossa história que apesar da sua curta duração, segundo eles, ainda é responsável pela maioria dos nossos males. Para os tontos existe depois uma branca na nossa história e que respeita àqueles anos em que nem comunistas nem socialistas comandaram os destinos do nosso país. No entanto nos últimos dias puxaram pela sua fraca e pouca esclarecida memória e lá se lhes fez luz naqueles cérebros, lembraram-se de Manuela Ferreira Leite, chamam-lhe até a Srª Verdade. É verdade, ela até lhes responde quando a chamam por este nome. Ainda há dias quando a Srª Verdade saía da Assembleia da República questionada pelos jornalistas no sentido de comentar o estado actual da crise lá ia dizendo sobranceiramente “eu avisei, chamei à vossa atenção para a Verdade”.

Porque é a senhora conhecida por Srª Verdade? Não, não exageremos, não é só pelo simples facto de pertencer a um dos partidos que mais responsabilidades teve na governação do país, ela é a Srª Verdade porque disse que a gestão do Partido Socialista e de José Sócrates era ruinosa para o país e para os portugueses. Foi uma coisa que nunca ninguém ainda tinha dito, ou será mentira? Ou por outra, terem dito já tinham mas, não era bem isto. O que alguns já tinham dito era que esta política económica, tão defendida não só por José Sócrates mas sobretudo pelos simpatizantes do Partido da Srª Verdade que também foi governo, nos levaria mais tarde ou mais cedo ao desemprego e à miséria. A Srª Verdade foi a ministra das finanças em 2002 e, para fazer face ao défice do seu governo vendeu a rede fixa de telefones por 365 milhões quando o valor contabilístico daquele património do Estado estava avaliado em 2,3 mil milhões em que só as condutas valiam 800 milhões. O Estado tem sido delapidado ao longo de todos estes anos por toda esta gente. É verdade, não nos tratem como tolos.



sábado, outubro 02, 2010

RENASCE A ESPERANÇA


Já temos para onde fugir. Cientistas descobrem novo planeta reunindo condições de habitabilidade. Único senão, se ele já estiver habitável por extraterrestres, não vão querer lá a escória que vive neste mundo.

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  • A MEMÓRIA QUE NÃO SE APAGA