segunda-feira, janeiro 30, 2006

HAMAS SÃO VERDES



E AGORA?
UE só financiará a autoridade palestiniana se esta reconhecer Israel.

sábado, janeiro 28, 2006

NÃO HAVIA DISTO EM BOLIQUEIME?

Amanhã completa-se uma semana após a eleição do Aníbal. Uma semana de luto nacional. Este blog viveu estes dias bastante traumatizado. Tem que mudar de assunto, eu sei. Haverá muitas oportunidades para voltar à carga no entanto algo deve ainda ser dito. Por exemplo, quem foram os culpados de tamanha catástrofe? Já lemos os analistas, inclusive o mentecapto do director do jornal “O Público”, mais os diversos comentadores mas penso que todos eles não conseguiram explicar tudo convenientemente. Pensei maduramente no assunto e cheguei também a algumas conclusões sobre quem foram afinal os verdadeiros responsáveis. Tal como os Mandamentos foram 10. Senão vejamos:
1-Deus, porque criou o homem.
2-D. Afonso Henriques, porque começou a inventar Portugal.
3-O pai do Cavaco, porque se fosse impotente ou tivesse usado a clássica Camisa de Vénus nada disto teria acontecido.
4-O Salazar, porque alimentou o analfabetismo e a ignorância e assim temos o povo que temos. Agora engole coisas destas.
5-O 25 de Abril, porque não foi perfeito.
6-O Freitas do Amaral, porque deveria ter-se antecipado a Soares e ao PS.
7-O PS, porque continua a guardar na gaveta o socialismo, pratica a mesma política que os partidos da direita ou seja, protege os ricos e fode os fracos e os pobres de espírito. Claro que depois, estes que são muitos mais, quando chamados a irem à urna dar a sua opinião sobre a governação espeta-lhes com o cartão vermelho na tromba. Lamenta-se que daqui a um ano não haja novamente eleições para todos os órgãos de soberania já que seriam todos corridos visto que nessa altura e pelo andar da procissão, o povinho ainda há-de estar mais fodido do que hoje.
8-O Euromilhões, porque o povo ainda tem esperança e acredita na salvação.
9-O Povo, porque não sabe nem sonha.
10-O Bush, não sei porquê mas acho que este gajo tem culpa de todo o mal que acontece no mundo. Já o Francisco Louçã pensa o mesmo.

AINDA É POSSÍVEL?


Hoje é dia de derby.
Troco a vitória do Sporting (esta e as outras todas) pela derrota do Cavaco.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

A CIA ESTÁ ASSUSTADÍSSIMA

TIRADO DA CARTOLA

Carlos Coelho admite que vai lidar com uma matéria "delicada"Eurodeputado do PSD vai liderar investigação sobre actividades da CIA na Europa
O eurodeputado português Carlos Coelho foi nomeado presidente da comissão temporária do Parlamento Europeu que vai investigar as alegadas actividades ilegais da CIA (serviços secretos norte-americanos) na Europa. Coelho espera obter respostas sobre uma matéria que admitiu ser "delicada".

CONTAS DE SUMIR


Ainda as amargas eleições presidenciais. Aliás, como dizia uma amiga minha, “leva isto para o lado positivo e pensa que nos próximos 10 anos a malta blogueira à conta do Cavaco vai ter muitas fontes de inspiração e diversão”. Tenho muitas dúvidas. A figura irritar-me-á sempre.
Voltemos então ao número fatídico de 50,6. As análises feitas a esta percentagem têm sido diversas. A esquerda diz que foi por pouco e que ele foi o presidente eleito com a percentagem mais baixa de sempre. Isso não me conforma. O problema é que ele foi eleito. E isso foi esmagador. Não é como no futebol, "eh pá só perdemos por 1-0". A diferença é que na semana seguinte voltamos a jogar e o resultado pode mudar enquanto que este score em princípio vai durar uma insuportável década. É demais.
De resto, a discussão dos números é completamente absurda. Números são números e a aritmética mantém-se inalterável. Claro que na análise do doentio José Pacheco Pereira,
50,6% é todo o povo português.
Cavaco Silva foi eleito por dois milhões setecentos e quarenta cinco mil quatrocentos e noventa e um portugueses. Somos mais de oito milhões, faltaram-lhe muitos para ser o Presidente de todos os portugueses. Não é assim oh Pacheco? Ou será que para ti 2+2 é igual a 40?

segunda-feira, janeiro 23, 2006

BEM PODEM ESPERAR

Hoje experimentei na rua uma sensação estranha. Em cada pessoa que com quem cruzava via a alma de Cavaco. Pelo menos 50,6% dessas pessoas pareciam satisfeitas. Acreditam na salvação.

50,6%


O Benfica ganhou, o Sporting não.
Estou com uma azia do caralho.
Foi um fim de semana
ABAIXO DE CAVACO

FOI VOCÊ QUE PEDIU UMA COISA DESTAS?

Querem ver, agora não foi ninguém.
Só fixei uma frase do seu discurso. "Serei o Presidente de todos os portugueses"
MEU, NÃO.

domingo, janeiro 22, 2006

VOTA AGORA NA SEGUNDA VOLTA


Todos os dias são importantes mas há uns que são mais importantes que outros. Este é um deles sobretudo porque se pode decidir neste domingo a pose de Estado deste país para os próximos 10 anos.É muito tempo para um ECONOMISTA NEO LIBERAL (quem o apoia? A alta finança e o patronato mais reaccionário pois claro. É significativo, eles estão lá na sua comissão de honra, os mesmos que defendem a redução de salários e a total liberalização dos despedimentos), CONSERVADOR (que ideias tem quanto às grandes questões que se colocam à sociedade nos tempos que correm? O aborto por exemplo? Porque recusou debater esses assuntos com os outros candidatos e mesmo responder a um simples inquérito sobre o que pensa do cinema, da literatura, da musica etc. etc.? Será porque não vê, não lê e não ouve?), CÍNICO (ficou-lhe bem fazer passar a ideia que nunca foi político como os outros quando afinal foi graças ao seu partido, o PSD, que chegou onde só mesmo chegam os políticos?), INTRIGUISTA (o que fez ele durante este tempo depois de ter saído de Primeiro Ministro senão periodicamente ter um artigo na imprensa ou uma declaração agitadora querendo ao mesmo tempo promover a sua imagem de homem sério com vista a esta candidatura com que há muito sonhou e que todos suspeitávamos ser sua intenção apesar de nos querer fazer passar por tolos com os seus habituais tabus?).São muitos defeitos num homem só que pretende ser o Presidente de todos os portugueses. Meu nunca será.Já agora, porque será que ele perdeu noutras eleições anteriores? É preciso lembrar? Será que os portugueses se esqueceram ? Depois não se queixem.Este domingo até no meu vizinho que é detestável no bairro todo eu votaria contra o homem RIDICULO de Boliqueime que nem sequer sabe mastigar um bocado de bolo rei e que um dia quis subir ao alto de uma palmeira de São Tomé. Não conseguiu, ficou a meio. Assim seja.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

PARVO E PATETA


Não conhecia um tal José Tavares. Esta tarde ouvi-o na rádio. Aproveitei o facto para fazer um exercício e confirmar o resultado. As minhas espectativas não saíram frustadas. Ou seja, mostra-me a tua voz e dir-te-ei quem és. Confesso que ao escutá-lo o homem conseguiu irritar-me pela pose. Pus-me a imaginar o estilo e a pessoa. Calculei ser um individuo pedante, muito convencido e com ar bastante parolo. Quem é e de que falava então este homem? Trata-se de um ex-coordenador do Plano Tecnológico e falava hoje numa mesa redonda organizada pelo “The Economist” e onde estava também presente o nosso Primeiro Ministro. Defendia a entrada em Portugal do MIT-Massachusetts Institute of Technology . Não interessa para o caso as vantagens ou desvantagens do projecto apresentado pela Universidade americana (o projecto MIT prevê o relacionamento estreito entre universidades e empresas, com investigação aplicada, que pressupõe a instalação em Portugal de um pólo de investigação e formação de pós-graduados.) Pois este Tavares que mais tarde o vi pela primeira primeira vez na televisão, não me enganou quanto à sua postura e arrogância quando questionava José Sócrates como que fazendo-lhe um ultimatum ao mesmo tempo que lançava acusações de boicote ao projecto por um ministro do actual governo mas sem o nomear. O homem que no passado enquanto responsável pela coordenação do Plano Tecnológico começou a tratar deste assunto com a referida Universidade viria a afastar-se da coordenação por dissidências com o Ministro Mariano Gago que lá viu as suas razões, não sei se bem ou mal, em não avançar para já com o projecto. O senhor decidiu então demitir-se e hoje perante os órgãos de informação tentou encostar à parede o Primeiro Ministro em termos muito pouco correctos e malcriados no estilo, -diga lá e já aqui se o governo português está interessado nesta coisa ou não? Tipo, ou sim ou sopas? Honra seja feita à resposta curta e concisa que José Sócrates deu a todo aquele disparatado e pomposo discurso de merda, respondendo-lhe que não é um funcionário público que irá decidir o futuro deste projecto e o governo é que entenderá a altura adequada para tomar uma decisão sobre o assunto. Ponto final, não lhe deu mais conversa, apesar de ter muita vontade de lhe perguntar directamente, -Oh seu cara de cu, e se fosses para o caralho mais a merda da tua conversa e da tua figura ridícula?

segunda-feira, janeiro 16, 2006

IDA E VOLTA


Quando estou cá dentro apetece-me ir para fora. Quando estou lá fora apetece-me ir para longe.
Aproveitando as férias do Natal e Fim de Ano resolvi matar saudades e viajar até à maior ex-colónia portuguesa, terra onde nasci e vivi a minha juventude. Foi a segunda vez que o fiz após a Independência. Na primeira, a emoção era tão grande que me levou a pensar mais com o coração do que com a cabeça. Aceitei facilmente o facto de encontrar uma acentuada degradação das vilas e cidades e deduzir que com o fim da guerra e o passar do tempo a prosperidade no futuro seria uma realidade. Desta vez os olhos viram mais. Infelizmente não gostaram do que viram apesar da paz e de um muito acentuado crescimento do comércio e dos bens de consumo de primeira necessidade. A capital angolana está mais limpa (exceptuando-se os subúrbios) no entanto a degradação da cidade mantém-se. A circulação automóvel é um verdadeiro caos. De carro nem para a frente nem para trás. Às vezes bastaria apenas um sinaleiro para facilitar as coisas mas as soluções mais simples são muito difíceis de concretizar. As estradas que ligam as cidades estão apenas mais livres de actos de banditagem mas tornaram-se autênticas picadas duras de percorrer. A conservação das urbes está certamente muito dependente da competência e da honestidade dos governadores locais e neste aspecto algumas regiões deixam muito a desejar. A sujidade e o amontoado de lixo é impressionante. Os bairros populares parecem o apocalipse e o cheiro é nauseabundo. O cada vez maior número de crianças que nasce em Angola convive e alimenta-se diariamente no meio das grandes lixeiras. A taxa de mortalidade é certamente impressionante. A educação e o estado dos serviços básicos de saúde primários da população situam-se praticamente no grau zero.
Mas não se vê apenas a pobreza. Observa-se o que a alimenta. A elite angolana pavoneia-se por todo lado em estilo foleiro e de variadas maneiras copiando o que de mau tem a sociedade ocidental e mostrando-se cada vez mais insensível à desgraça. Apesar da existência de um Parlamento com vários partidos representados e da promessa de umas eleições presidenciais num futuro próximo o regime democrático não se faz sentir minima e convenientemente. Tem-se a sensação de que o destino de quem levante a voz seja mais negro do que a sua própria pele dada a ausência de uma justiça eficiente e talvez conivente com o poder estabelecido. A comunidade internacional procura apenas concretizar também os seus avantajados negócios dinamizando e alimentando a corrupção interna alheando-se de tudo o resto. São raras as excepções resumindo-se as boas acções apenas a nichos com ligações sobretudo à igreja católica.
A Televisão do Estado e única a T.P.A. (Tortura do Povo Angolano), é obviamente o órgão oficial do regime. Cada Telejornal é um filme de actualidades onde são emitidas reportagens com as visitas diárias de ministros e governadores ao começo, ao durante e por fim à inauguração das obras quando estas por acaso chegam ao seu fim e que por sorte não ficaram pelo meio ou por falta de verbas, desleixo ou incompetência ou porque quem tinha a lucrar com a obra já tinha arrecadado o seu quinhão não havendo hipótese de “sacar” mais.
Mas claro que Angola não é unicamente uma desgraça. Não consigo perceber se por causa do seu povo, da sua imensidão, da sua beleza natural, da sua calma, do seu clima quente, húmido e convidativo a momentos inesquecíveis, da sua mistura de raças, da sua ligação à cultura portuguesa se por tudo isto junto, a vontade de a visitarmos e mesmo de lá trabalhar e vivermos é imensa. Apesar de tudo experimentamos ali uma sensação muito especial quando olhamos para tudo aquilo. Em Angola, ao contrário de Portugal e dadas as suas potencialidades perspectiva-se um futuro de bem estar e com soluções adequadas à melhor condição humana. Bastará para tal a vontade dos homens. Ou seja, os problemas têm solução. Prevê-se para Angola em 2006 um crescimento económico de 29%, um dos maiores senão o maior do mundo.
Três semanas dão minimamente para se perceber a realidade actual daquele país. Apesar de tudo vale sempre a pena visitá-lo. Como dizia o primeiro Presidente de Angola Agostinho Neto, num dos seus conhecidos poemas escritos durante o seu exílio forçado na luta pela independência, HAVEMOS DE VOLTAR.
Pois é, as férias acabaram e tive mesmo que regressar à CASA PORTUGUESA. Chegado ao aeroporto de Lisboa e depois de experimentar as primeiras sensações do frio de uma madrugada do mês de Janeiro lá apanhei um táxi que me levasse a casa. O motorista tinha o rádio sintonizado na TSF. Eram 7 da manhã. O jornalista de serviço anunciava com destaque que após um estudo feito por uma qualquer entidade cujo o nome não fixei, o Estado português iria a partir de 2015 sofrer consequências muito gravosas e de elevadíssimos custos graças à gestão danosa do ex-ministro das finanças Bagão Félix quando este decidiu, para fazer face ao défice do seu orçamento, transferir o fundo de pensões da Caixa Geral de Depósitos para a Caixa de Aposentações. Na semana passada veio o actual ministro das finanças dizer que se não forem tomadas medidas urgentes em 2015 Portugal estará falido para pagar reformas aos seus cidadãos. Apeteceu-me gritar para o taxista:
Amigo, volte para trás e leve-me de novo ao aeroporto. Naquele dia havia avião com destino a Luanda e deu-me logo uma vontade imensa de voltar à CASA ANGOLANA.

domingo, janeiro 15, 2006

PRIMEIRA PÁGINA


Manchete do Jornal “O Público” de hoje. Nada que já não conhecêssemos.

PORTUGAL É O PAÍS MAIS DESIGUAL E MAIS POBRE DA UNIÃO EUROPEIA e a diferença entre os mais ricos e os mais pobres acentuou-se a partir de 2001. O número de pessoas a viver com menos de 350 euros por mês ronda os dois milhões e teima em não descer.
Vendas de automóveis confirmam poucas dificuldades para os ricos. Grande maioria das marcas de prestígio melhorou resultados em Portugal.
Pior do que o retrato dos dois milhões de pobres portugueses é a pobreza persistente que se abate sobre 1,5 milhões de pessoas.


Convém sempre relembrar.

O HORROR...O DRAMA...A TRAGÉDIA

sábado, janeiro 14, 2006

QUE RICA VIDA


Pina Moura afirmou numa recente entrevista na revista Visão:
"Sou dono da minha vida".
Oh meu caro, claro que sim, só não estou de acordo é que enquanto membro de governo ou gestor de uma qualquer empresa de interesse público tomes decisões que fodam a vida de outros com o intuito de tratares muito bem da tua vidinha.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

NÃO LHES DOU CAVACO


Com o aproximar do data, os candidatos da esquerda apesar das divisões patenteadas entre eles, dia após dia mostram-se mais preocupados e acentuam os seus ataques contra Cavaco Silva. Ainda bem que o fazem.
A eventual vitória de Cavaco apesar das limitações políticas do cargo, significa o retrocesso de Portugal na procura de ideais mais justos e nobres, no desenvolvimento cultural das suas gentes e instituições e na asfixia de soluções criativas e vanguardistas. O Homem para além de ser um profundo conhecedor da tabuada é no resto um autêntico vazio. Apoiado sobretudo pela alta finança, a que se junta a imensidão da massa humana analfabeta, ignorante e ingénua, ele próprio é um atraso cultural como já por variadas vezes teve a oportunidade de o demonstrar. É um conservador à moda antiga, mesquinho e muito parolo além de convencido, a sua célebre frase “não tenho dúvidas e raramente me engano” é deveras significativa.
Este não é com certeza o Presidente que os portugueses necessitavam nesta época de dúvidas, desânimo e angustia quanto ao seu futuro. Alguém com quem conversava recentemente sobre as presidenciais e a nossa intenção de voto, dizia-me que, Soares era tal como Cavaco um homem do passado e que por isso não era também uma alternativa muito mais válida para os nossos dias. Apesar de não votar no candidato socialista, tive de lembrar-lhe que o passado de ambos não é minimamente comparável. Soares, independentemente dos erros cometidos, foi um lutador pela defesa da democracia, da liberdade e dos direitos mais básicos dos cidadãos e essa não é uma luta apenas do passado. É uma luta de todos os dias e de futuro. Se Soares resolveu descalçar as suas pantufas e abandonar o conforto da sua reforma e bem estar depois de se aperceber de que Cavaco teria o apoio da direita para o ataque à Presidência, foi certamente porque sabe o que representa aquela candidatura e tentar ainda salvar as conquistas do passado muito dificilmente adquiridas.

A pintura exposta neste "post" é de autoria de Álvaro Cunhal. É o desenho ilustrativo que o mesmo criou para a obra literária de Soeiro Pereira Gomes, "ESTEIOS".

quinta-feira, janeiro 12, 2006

...E DEPOIS QUEIXAM-SE




Na campanha eleitoral do candidato Garcia Pereira efectuada hoje no bairro da Ajuda, uma mulher de fracos recursos protestava muito indignamente contra uma tal medida que punha em causa os seus direitos de proprietária da sua residência como lhe tinham prometido no passado quando a referida habitação fora ocupada por si. Vi a revolta estampada no seu rosto. Mas fiquei com a sensação que esta mulher como outra gente pobre e explorada deste país no próximo dia 22 vai votar no candidato representativo da direita portuguesa. As sondagens assim o indicam. O Povo gosta muito de “marcar golos na própria baliza”.

APOSTO


O que realmente é importante:

Na edição on line do Jornal "O Público":

Os dirigentes iranianos reafirmaram ontem o direito de o país de reiniciar as pesquisas nucleares... ...Assim, os ministros dos Negócios Estrangeiros da troika europeia que tem vindo a negociar com Teerão - Alemanha, França e Reino Unido - deverão encontrar-se hoje, em Berlim, na presença do alto-representante para a política externa da UE, Javier Solana. A convocação de uma reunião de urgência dos Conselho dos 35 governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA, o organismo nuclear da ONU) deverá incluir-se entre as decisões. Em finais de Setembro, o executivo da AIEA tinha já considerado que Teerão estava a desrespeitar as suas "obrigações" decorrentes do Tratado de Não Proliferação (TNP) e sugerido um recurso às Nações Unidas... Mais preciso, o primeiro-ministro britânico Tony Blair, à semelhança do que vem sendo sugerido por Washington, ameaçou colocar a "questão iraniana" perante o Conselho de Segurança da ONU, e é quase seguro que o assunto vai ser discutido hoje em Berlim. "A situação é de facto muito séria. Não escondemos o nosso desapontamento pelo que o Irão decidiu fazer", referiu ontem no Parlamento. Em Moscovo, e apesar das boas relações económicas entre a Rússia e o Irão, o vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Serguei Ivanov, também criticou a decisão iraniana, definindo-a como "alarmante"... ...O Presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, confirmou o prosseguimento do programa nuclear e desvalorizou os protestos motivados pela retirada dos selos da ONU colocados nos equipamentos da fábrica de Natanz, e em duas outras instalações."...

SUSPEITO QUE ESTA NOTÍCIA NÃO VAI SER ABERTURA DE QUALQUER TELEJORNAL NACIONAL. LAMENTÁVELMENTE.

A COISA GELATINOSA


Sampaio antes da sua retirada resolveu condecorar Belmiro de Azevedo. Mas porquê Sr. Presidente?
Emídio Rangel definiu muito bem os mandatos de Jorge Sampaio:
"Sampaio não fez nada de mal mas também não fez nada de bom. Foi uma coisa, assim...gelatinosa".

terça-feira, janeiro 10, 2006

COMEÇAR DE NOVO


Começar. Começar por onde? Pela história do défice? Pelo triste destino de Portugal e dos portugueses? Os patrões, gestores, sindicatos, trabalhadores, desempregados ou o povo em geral? Os jornalistas e os economistas? Pelo pontapé na bola, ou pelos pontapés na peida? Os políticos, governo ou oposição? Pelo que vi e não vi recentemente em Angola durante as férias? Pelo Cavaco ou por Boliqueime? Ariel Sharon ou Sharon Stone? Por Bagdad ou Guantanamo?
Bem, por algum lado terá que ser. Não tardará. Em princípio devagar se vai lá. Ah, suspeito que vou começar pela história do LADRÃO FÉLIX. Se não se recordam dele eu lembrar-vos-ei. Aliás nem seria preciso até porque durante os próximos anos vamos senti-lo nas carteiras. Os dados estão lançados. The Show Must Go On.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

EM CONSTRUÇÃO


ABRE BREVEMENTE SUBSTITUINDO O BLOG:
www.naoseaguenta.blogs.sapo.pt

RAZÕES FORTES PARA A MUDANÇA DE INSTALAÇÕES:
-Porque, Ano Novo...VIDA NOVA,
-E o SAPO não aguenta a pedalada,

-Mas A LUTA tinha que continuar,
-Porque a MERDA tem aumentado substancialmente,
-E além disso o que é demais CHEIRA MAL.

PEÇO DESCULPA PELA DEMORA E O TRANSTORNO CAUSADO MAS...
...A VIDA É DURA E NÃO ME PAGAM PARA ISTO.

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  • A MEMÓRIA QUE NÃO SE APAGA